terça-feira, 28 de junho de 2016
sábado, 25 de junho de 2016
Amo mesmo que não ame
Eu cansei de falar para o coração amar
onde os sentimentos suportam e caibam.
Mas ele é cheio de teimosias e ama
mesmo quando o mundo deixou de se amar.
Eu ensino o verbo amar de forma crescente.
Mesmo que você não esteja aqui bem
no fundo, apeteço-me deles em qualquer lugar.
Se não amas, dê-me o espaço necessário
que eu amo por conta própria.
onde os sentimentos suportam e caibam.
Mas ele é cheio de teimosias e ama
mesmo quando o mundo deixou de se amar.
Eu ensino o verbo amar de forma crescente.
Mesmo que você não esteja aqui bem
no fundo, apeteço-me deles em qualquer lugar.
Se não amas, dê-me o espaço necessário
que eu amo por conta própria.
domingo, 19 de junho de 2016
Alimentos que a vida não aprendeu a dar
Vi teu semblante às margens do Pirapora.
Tenho aqui saudades embrulhadas.
Veio devagar seguindo tudo o que
havia em meu coração, dilaceradas.
Você não me conhece, não sabe o que
eu carrego nos olhos e gestos.
Nem tocando saberás.
Está aqui em minha alma e nos restos.
A terra ingeriu todos os sonhos saudáveis
desde o nascimento.
Nem desperte a tristeza, está quieta.
Sobre ela cresci forçada por falta de alimento.
Sou do chão da poeira, do rosto sem o amanhã
Fui um ontem mal aproveitado e lançado pela dor.
Sou um hoje que serve das ruas.
Procuro alguém que abrigue meus sonhos com amor.
A chuva descia nas calçadas do lamento.
Quimeras invadiam meu céu.
Quero o carinho que nunca me deste.
Dê-me aquele olhar alegre que o mundo jogou ao léu.
Vou me refazer e fortalecer os braços e pernas.
Não olhe torto quando por mim estiver passando.
Ajude-me a enxergar o que não sei.
Sou pirralha e preciso sentir que estou te abraçando.
Imagem: google
quarta-feira, 15 de junho de 2016
Folhas de papel
Que bom que de domingo a domingo te faço sorrir.
O meu sorriso, este que se faz de madrugada,
foi você quem me deu.
De vez em quando vem chover em meus
lábios noturnos.
lábios noturnos.
Vem pelo final da tarde, senta aqui.
Se despeça das estrelas.
Mora em meu leito desarrumado.
Você é o andar colorido, o sol
e o restante da sombra.
É o chuvisco e o pouco temporal.
Areja as entradas e as saídas deste peito.
Sela o nosso amor na viagem de volta pra casa.
Ouça o rouxinol pelas bandas onde eu sei morar.
Manda beijos de saudade quando estiver lá fora.
Não se acanhe e me abrace assim que puder.
Você é a quantidade de sílabas bracejando meus versos.
E eu a poesia que chora em cima de uma folha de papel.
Luciana Tinoco Bianchini
quinta-feira, 2 de junho de 2016
quarta-feira, 1 de junho de 2016
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